quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Hoje, 27 de Abril

Meus Caros Leitores (acho que já são dois... )

Hoje, vou relembrar aquele belo momento de 2001, no qual celebramos o aniversário de Denise. Eu voltava de Lorena (SP), de uma viagem a trabalho, em plena sexta-feira.

Seu Geraldo, meu saudoso amigo, dirigia pela estrada, e foi naquele trajeto que produzi estes versos.

À noite, fomos todos para o Restaurante Garden, no Jardim de Allah, que possui uma cozinha deliciosa, boas bebidinhas e uma música ambiente bem agradável.

Solicitei ao maitre que me avisasse do intervalo da música, para que eu lesse este poema, para Denise, ao vivo e a cores. Assim foi feito. Ele me avisou, e ao me aproximar do microfone, pedi ao músico que fizesse uns acordes de fundo.Ele então dedilhou o Hino ao Amor.

Foi tudo muito linnnnndo.

Beijos, Dé. 


HOJE – 27 DE ABRIL


27/04/2001

O calendário

é cruel,

pois nos lembra o aniversário,

numa folha de papel.



Aniversário????

Ué, então hoje é o meu dia;

posso sorrir, beijar e amar,

plena de alegria.



Em meio a algazarras, correrias e gritarias,

lembro-me de minha fase criança,

onde esta data era comemorada

sempre numa grande festança.



Cresci.....

namorei, namorei, namorei, namorei.....casei!

E o eu criança,

quase sempre abandonei.



Mas hoje é o meu dia,

criança de novo serei;

cachorro quente, pipoca e guaraná,

na mesa eu colocarei.



O bolo virá com velas,

quantas......... sei lá!

Cada uma representa um momento passado,

que certamente me fará chorar.



Pessoas, fatos e lembranças,

passam voando na minha mente;

no futuro, as terei de novo,

e este será o meu presente!



As bolas estouram no ar,

os presentes vou abrir;

não sei se ganharei tudo,

mas tudo me fará sorrir.



Quando no travesseiro descansar,

uma certeza eu terei;

aos meus me doei inteira,

e durante a noite com os meus sonharei.



No sonho serei princesa,

num palácio de amor;

um príncipe me ensinará uma mágica,

que transformará o espinho em flor.



Ao acordar estarei sorrindo,

relembrando tanta emoção;

novo dia para mim estará se abrindo,

e a felicidade invadirá meu coração.

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Fotos do Oriente

Caros Leitores (será que o plural está correto, se acho que só tenho 1 leitor?!)

Prossigo em minhas homenagens ao melhor fotógrafo do planeta... o fantástico Diego.

Foi ao Oriente, e captou momentos em cenários belíssimos.

Sua mão não tremeu, sua máquina foi fiel, e sua sensibilidade o conduziu para se postar defronte de espetáculos da vida.

Ao retornar preparou uma bela exposição e, ali, vendeu os quadros, doando a arrecadação. Esse Diego é showwwww.

Fiquem, portanto, com Fotos do Oriente!

VIVA O DIEGO !!!




FOTOS DO ORIENTE


Fev 2005

Amigo,

bom ter estado contigo;

exposição de fotos do oriente

onde apresentaste beleza, através de sua lente.



Telas, sob forma de doação,

foram seu apoio àqueles que receberam o vagalhão.

Neste cenário, saboreamos agradáveis momentos,

entre pessoas, povos e pensamentos.



Caminhamos entre as cenas,

mentes ligadas como antenas.

Lagos, canoas e castelos,

adultos em jogos singelos.



Vilas, talvez pobres, mas não miseráveis;

viagem para a escola em rotas agradáveis,

crianças sorridentes navegando,

sadios dentes e olhos brilhando.



Rastro no lago do Sol poente,

caminho preciso num vermelho quente.

Cerimônia de monges concentrados,

fora o segundo, os outros desfocados.



Duas rochas no meio do mar,

uma na sombra, a outra a brilhar.

Penumbra predominando na frente da praça,

das árvores luzes a invadindo, esta merecia uma taça.


Arte que envolve objeto, técnica e equipamento;

porém, uma pessoa como você

degusta o momento,

com sensibilidade e sentimento.


Siga amigo, para alvo certeiro,

como aquele que forja sua peça,

sobre o fogo, nobre ferreiro.

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

A Lente

Este é um texto elaborado em homenagem a um dos melhores fotógrafos brasileiros. Ele é gaúcho de nascimento, mas carioca de coração.

Diego possui uma sensibilidade diferenciada, permitindo assim acoplar aos seus conhecimentos técnicos de fotografia (luz, velocidade, foco, enquadramento, contraste, etc...) o seu poético coração.

Após uma viagem ao território asiático, Diego apresentou seu belo trabalho numa exposição, em que não faltaram as maiores e mais importantes autoridades da fotografia artística do país. A cada foto apresentada, a platéia soltava um ahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh, encantada com a percepção, a arte, a sensibilidade, o artista.

Ao chegar em casa, bastou ouvir o teclado me chamando, para logo colocar algumas palavras em homenagem a este fantástico artista:

VIVA O DIEGO !!!




LENTE


Fev 2005


Você me convoca para uma viagem,

vejo-o preparando a mala.

Checando documentos e passagem,

deixando bilhete, atravessamos a sala.



Aeroportos e avião,

em seu objetivo está concentrado.

Trinca nos dentes o facão,

vai à luta, em ritmo acelerado.



Coladinha ao seu corpo, sigo atenta,

para que esta dupla não perca nada.

Chegando à beira do lago, você se senta;

sinto o momento, fico calada.



Sol do poente se aproximando;

as respirações aceleram,

seus dedos me tocando,

seus olhos azuis me atravessam.



Como um pistoleiro,

possui apenas uma bala.

Dispara o gatilho certeiro;

seu vitorioso sorriso me deixa sem fala.



Me põe descansando,

na sua cintura

Se mantém da cena desfrutando,

aquela que agora já é sua captura.



Retornamos ao hotel

num diálogo mudo.

Quer logo passar ao papel,

aquele cenário desnudo.



Me deixa na cama

em descanso.

Finaliza sua jóia, pronta para a fama;

deita e me abraça, a este amor me lanço.



Nasce mais um dia,

novo desafio.

Tua mente em alegria;

neste cenário, eu sorrio.



Quer registrar um monge,

em seu dia de formatura.

Nós que viemos de tão longe,

assistimos cena linda e pura.





Vêm enfileirados

para este importante momento;

compenetrados,

cerimônia que até pára o vento.



Este olho azul me atravessa novamente;

percebo que o segundo menino vai me olhar.

Te aviso, você o aguarda passar rente;

aguarda o momento certo para disparar.



Retornamos a nossa morada,

sabendo que não esqueceremos mais;

aquela cena registrada,

Voltamos ao remanso, te quero em paz.